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Alex de França Aleluia

alexfrancaaleluia@hotmail.com

 

 

 

A vida tem valor e nós temos valor diante da vida" já dizia William shakespeare 

"Meus pais se separaram muito cedo, cresci com a frase que ouvi de pequeno "tomara que não vire um marginal". Hoje estou aqui. Mostrei a todos o meu potencial, na aba de minha mãe, precisei de correr muito com outras pessoas, mas o final eu VENCI"

Nasci em Ferraz de Vasconcelos, localizada na grande São Paulo, morava em Poá, que fica ao lado. Estudei até a 4ª série do ensino fundamental na tão "pequena e povoada cidade", minha família é  humilde e cheio de conflitos. Tivemos de nos mudar para Guaianazes, periferia de São Paulo, por motivos ocultos, que por sua vez, não posso dizer o porquê. Lá tivemos domicilio com segurança, não cheguei a frequentar o restante do ano letivo. Até que minha avó vendeu a casa em Poá e fomos parar em Mogi das Cruzes, uma outra cidade da grande São Paulo.

Um bairro novo que havia apenas terra e barro para se pisar e uma escola com um número alto de violência, para tanto tive de ir estudar em uma escola de um bairro vizinho, em Brás Cubas, foi quando comecei a amar o professores. Foram eles quem me deram um norteio e uma seguraça incalculável. Foi lá que tive bons amigos de infância e além o meu primeiro amor, não me lembro de seu rosto, mas lembro dos momentos que passei "babando" esta garota, rsrsrs.

Após, me mudei para César de Souza, um bairro legal, com pessoas legais,  mas tinha de andar mais de 10 km para chegar à escola, então pulamos esta parte.

Ao retornar a Jundiapeba, estudei a 7ª, 8ª e o 1º colegial, foram anos maravilhosos. Lá tive realmente a certeza de que poderia ser alguém. Fui de Grêmio estudantil e de UMES, me destaquei por querer o bem da escola, fiz projetos que realmente melhorou o bairro onde vivia.

Um professor de Língua Portuguesa, assim que entrei, escreveu bem grande o meu sobrenome - ALELUIA - eu detestava - mas a partir daquele momento todos me chamavam assim e então fiquei conhecido por toda a escola de ALELUIA. E que sobrenome que fez história. Minha intenção era continuar no ritmo estudantil e queria parar na UBES, mas minha mãe resolveu vir para uma cidadezinha do interior paulista, chamada Ida Iolanda, distrito de Nhandeara. A primeira vez que vi, detestei, como acostumar em um lugar pacato, sem adrenalina? Mas aos pucos fui acostumando.

Completei o ensino médio, minha mãe passou por algumas cirurgias e meu irmão estava com bronco, foi, então, que tive de assumir as horras da casa, fui para a roça, pegar algodão, servente de pedreiro, trabalhei em mercado, açougue, secretaria escolar, biblioteca e até que cheguei a uma industria de açucar e álcool.

Sempre tive a vontade de escrever, na infância, escrevia todas as brigas cometidas pela minha família, e aumentava um pouquinho, para dar mais drama. Sonhava em ser Jornalista e eu mesmo confeccionava minhas próprias revistas e jornais... Quanta imaginação! Não acham?

Aos 14 anos escrevi o meu primeiro romance - SEM DESTINO - claro que já havia ensaiado outros como - ASSASSINOS DE PRIMEIRA CLASSE - VIDA DUPLA - O PREFEITO, mas o que eu fiquei deslumbrado foi o primeiro.

Quem corrigiu foi minha professora de Língua Portuguesa do Ensino Médio, Roselena, o interessante é que ela leu em dois dias e após passei para mais algumas pessoas e eles amaram. Escrevia manualmente e quem digitou tudo aquilo para não sair do papel foi Marcia Belmiro e Aldo Alonso, um casal que considero como meus pais, estes me ajudaram em todos os aspectos, graças a eles estou onde estou, vamos parar senão eu choro.

Viviamos sempre na pindaiba, não chegamos a passar fome por motivo das pessoas deste distrito que nos acompanharam. Até que, graças a Marcia, fui fazer Letras, pois era mais fácil conseguir bolsa neste do que em Jornalismo, confesso que de imediato não gostei da ideia, mas fui até o fim. Claro que para completar o curso tive de fazer muitas coisas e passar por outras, mas estou aqui, cada vez mais forte, cada vez mais firme.

Agradeço a todos que passaram em minha vida e que me modificou um pouquinho.

Porém não acaba por aí. Hoje leciono em escolas públicas e particulares, em cursinhos e coordeno atividades para a comunidade em Sebastianópolis do Sul. Foi então, que comecei a construir a saga DÉJÀ VU, no começo foi uma brincadeirinha, mas depois soltei a imaginação e misturei o real e o fantástico.

Nos primeiros cápitulos pedi para minha diretora, que também é formada em letras, ler, mas não identifiquei o autor, e ela amou, como disse "fiquei louca", foi assim que continuei a história. Vi, que realmente fazia uma teia forte e com muitos mistérios.

A partir daí, surgiu O ANIVERSÁRIO, foi publicado e em duas semanas chacoalhou as cidades do interior. Com um pouco de mistério, suspense e em discurso indireto livre com o ponto de vista de narrador personagem, contei a história na visão de Talita e hoje reescrevo SEM DESTINO na visão de Garcia.

Essa é minha história e O ANIVERSÁRIO fará parte da sua vida.

Alex de França Aleluia